2.12.04

Desenhando

Ameaçando tempestade, nuvens negras apareciam ao longe, apesar do Sol ainda iluminar todo o jardim.
Havia flores de todas as cores enchendo canteiros inteiros. Uma fonte, ao meio, fazia ouvir o repuxo da água onde os passaritos cantavam.
Um baloiço ainda oscilava fazendo pensar que ainda há pouco fora motivo de brincadeira.
Folhas caídas pelo chão eram o prenúncio de em breve o Outono ir chegar, trazendo com ele os dias calmos, convidando à leitura e meditação.
A um canto a lenha estava pronta para a lareira que em breve apeteceria acender!
A varanda, coberta, com suas cadeiras de verga e almofadas amarelas e mesa para o chá ou um pequeno-almoço, quem sabe...
A música de Debussy poisava pelos cantos, oferecendo ao ambiente a atmosfera de que gente requintada gostava de se rodear.
E como que antecedendo os trovões que se avizinhavam, ouviu-se o barulho de um motor de um carro, que chegava.
.......
a estória vem depois, os actores ainda não entraram em cena...
que isto é apenas um décor possível para uma peça de teatro

1 comentário:

Anónimo disse...

Pois que soem, logo, as pancadas de Moliére!!! _ espektadora quase no fim das pipokas...