27.1.08

PENSO...LOGO VIVO




Andei por momentos a passear pelo passado.
Passeio esse que me levou aos posts da Sebenta em 2004.
Foi com um certo agrado que os li, assim como os comentários a cada um deles.
Comentários, aliás, muito gratificantes por elogiosos.
Mas é com uma certa tristeza que verifico o quão diferentes são os tempos presentes,
Sem imaginação, emoções, criatividade…
Talvez que a novidade tenha conseguido trazer ao de cima uma faceta que em mim era limitada, ou o cansaço se tenha apoderado da minha imaginação, ou por qualquer outro motivo que não me ocorre agora, a idade, por exemplo.
E falo de idade porque há um tempo em que já nada nos surpreende, daí resultando que já nada de novo podemos criar.
A imaginação pode ser isso mesmo, irmos buscar a um espaço desconhecido o que ainda não nos foi contado, surgindo a ideia só nos resta a obrigação de a vestirmos com o “manto diáfano da fantasia”.
O que me fazia saltar da cama, de madrugada, não existe mais.
Aquele tema inadiável, a tensão premente de uma coisa para partilhar…desmaiou de cansaço, de banal “estória” que não traz prazer nem a excitação do novo, do inesperado.
É uma fase…dizem-me, que passou, que trouxe seus proventos, amigos, satisfações tantas…
Mas a verdade é que tenho saudades, e tristes, e vontade de voltar a esses tempos de então, onde a inocência, dizem, fazia a diferença.
Vou, já agora, viver outras coisas, outros presentes, o agora que me espera à esquina da vida, na figura dos meus mais próximos.
Mas esperem por mim, que eu não fui para sempre…

18.1.08

...E SOU...





PODIA NÃO SER MÃE

AVÓ E BISAVÓ,

COMO SOU.

MAS DESDE QUE NASCI

QUE SOU

"FILHA DA MÃE"...

15.1.08

O que se passa?...

Três anos e meio, (quase) todos os dias, basta. Foi giro enquanto houve inspiração, é útil quando há o que dizer, mas é de uma pobreza, de que não quero ser mais cúmplice, passar o dia a lembrar-me que é suposto um blog alimentar-se de posts ...

Assim reza no http://chuinga5.blogs.sapo.pt/65127.html, o blog da Isabella.

Faço minhas as suas palavras, que melhor que as minhas traduzem aquilo que sinto.

A net, que começou por se transformar num vício, foi mudando com o andar dos meses e anos.

A minha ausencia deve-se ao meu desvio de interesses para outras actividades, um pouco a minha recusa face ao compromisso, e como gosto das coisas bem feitas, a minha preguiça perante as tarefas dum blog.

Voltarei sempre que possível, sem stress...