26.12.06

à ceia









Éramos treze à mesa, entretanto o JJ brincava...e o brinquedo de que mais gostou, de entre motas e carros, e com que mais brincou, foi um artezanal, feito em madeira.

e a bisa fotografando...

23.12.06

Do Coração!


Todos os anos, pelo Natal, é inevitável que recebamos ou mandemos uns quantos cartões de Boas Festas, com os também inevitáveis bonecos da estação, como sejam os Pais Natal com seus trenós e renas, as árvores com suas estrelas, etc.



Mesmo virtuais já recebi alguns e mandei outros tantos, mas nenhum tão gostoso e carinhoso como este, mesmo sem nenhum azevinho sequer...

do Gil:






Gostava de passar o Natal contigo. Que este éter fosse menos denso e dessemos as mãos, ou apenas ficássemos calados a olhar as luzes na árvore, aspirando o rubor de sentir paz e felicidade. Que este éter fosse menos denso e pudéssemos dar as mãos para senti-las, sentirmo-nos; o Natal é um pretexto bom, porque os há para nos enlaçarmos e sentirmos e darmos carinho, ternura, amizade, e o peso das distâncias, do denso, esvai-se.
De mãos dadas. Contigo, vós meu plural.

Um Bom Natal a todos, ... meus.

Gil

20.12.06

Da CP, a crónica

Desde que comprei uma passagem de comboio para o Porto através da net, passei a receber de vez enquando notícias da CP.
Eis o que recebi hoje, que por achar muito interessante, partilho convosco:
Rio KwaiBatailleUnion PacificThe Wild Bunch


Breve encontroLumiére






Comboios e cinema
Amor centenário
Comboios e cinema não são contemporâneos mas quase.
Se é verdade que a exploração comercial dos caminhos-de-ferro remonta a 1826, o cinema nasce numa altura em que a via-férrea vive a sua época de ouro (1895). De então para cá tornaram-se companheiros inseparáveis e alguns dos grandes filmes de todos os tempos têm como referência central o comboio.
Nem de propósito: um dos primeiros filmes realizados pelos irmãos Lumiére, em Dezembro de 1895, mostra a chegada de um comboio a vapor à estação parisiense de Montparnasse. Escusado será dizer que os espectadores que se amontoavam no Grand Café, em pleno Boulevard des Capucines, para a primeira sessão paga de cinema de que há memória, saltaram das cadeiras quando viram uma locomotiva fumegante avançar na sua direcção.
Era o começo de uma relação de amor entre cinema e caminho-de-ferro que dura até aos nossos dias e, tanto quanto nos é dado antever o futuro, sem fim à vista. Passar dos documentários para a ficção foi um instante. E um dos primeiros “westerns” - mudo, naturalmente, que a invenção do sonoro ainda ia demorar umas duas décadas – inspira-se nos assaltos aos comboios no oeste norte-americano. “The Great Train Robbery” até inclui a defenestração em andamento de uma pobre vítima…
Cow-boys e ComboiosA presença do comboio no “western” é recorrente e todos os grandes realizadores por aqui passaram. Ainda sem banda sonora, John Ford assina em 1924 uma das suas primeiras obras, “O Cavalo de Ferro” (The Iron Horse), dedicado à epopeia da construção do caminho-de-ferro transcontinental. À mistura com a história de um jovem que quer vingar o assassinato do pai, cruzam-se ataques de índios e a presença de figuras míticas como Buffalo Bill ou o presidente Lincoln.
Em 1939, já com o sonoro bem consolidado, volta-se exactamente ao mesmo tema, desta vez com o argumento centrado na luta, nem sempre limpa, entre as duas companhias que constroem, cada uma a partir de seu oceano, o transcontinental. “Union Pacific” é assinada por um surpreendente Cecil B. de Mille, aqui bem melhor que nos épicos bíblicos posteriores e filmando uma das grandes cenas de “suspense” de sempre, com o comboio ameaçando descarrilar durante a travessia de um viaduto sobre águas revoltas.
Memórias lusas
Não há filme de “cow-boys” digno desse nome que não tenha uma cena com um comboio. Mas interrompa-se esta reflexão para saudar a entrada em cena do sonoro no cinema português. Em 1933 Cottinelli Telmo realiza “A Canção de Lisboa” e, uma das cenas mais conhecidas é o Vasquinho da Anatomia a ir buscar as tias à estação do Rossio, acompanhado pelos companheiros de folia. Nesse tempo, as ligações ferroviárias de longa distância acabavam em pleno centro de Lisboa, depois de uma tenebrosa travessia do túnel do Rossio, cheio de faúlhas e cinzas de carvão. Até havia nas Escadinhas do Duque barbeiros, lavandarias e restaurantes especializados em ajudar os infelizes passageiros a retomar uma aparência mais normal. Nove anos depois, estreia outro filme marcante português com cenas-chave ligadas ao comboio: Manoel de Oliveira roda “Aniki-Bobó” entre a ribeira portuense, o (agora desafectado) ramal da Alfândega e a estação de Campanhã.
De regresso ao “western” é inevitável uma referência a “High Noon” de Fred Zimmermann, estreado em 1952 e conhecido entre nós por “O Comboio Apitou Três Vezes”. O comboio – que pouco se vê – é central na trama: é a bordo dele que virão os quatro bandidos desafiar um xerife, protagonizado pelo grande Gary Cooper, abandonado por todos na hora da verdade, mas que não vacila no cumprimento do que a sua consciência lhe dita. O triplo apito do comboio remete para a tripla traição de São Pedro, ao renegar Jesus pelo cantar do galo. E a metáfora da firmeza das convicções versus traição é tanto mais curiosa quanto se sabe que o argumentista do filme, Carl Foreman, foi um dos cineastas denunciados e perseguidos como reais ou supostos simpatizantes comunistas durante a Caça às Bruxas promovida pelo senador McCarthy no auge da Guerra Fria.
Crepúsculo de um géneroComboio e “western” continuarão a caminhar juntos, ilustrando, quer os devaneios tecnológicos, quer a crise atravessada pelo género a partir dos anos 60. Curiosamente John Ford regressa ao tema, associando-se a George Marshall e Henry Hathaway para levar a cabo uma super-produção em episódios, especificamente pensada para o formato Cinerama e de alguma forma falhada mas nem por isso menos interessante: “A Conquista do Oeste”. Rodado em 1962 fecha, como não podia deixar de ser, com um movimentado assalto ao comboio. Já Sam Peckinpah, ao filmar em 1969 “A Quadrilha Selvagem”, inclui outra cena de assalto a um comboio, desta vez transportando equipamento militar cobiçado pelos rebeldes mexicanos. Bem no tom geral do filme, ironiza com o envelhecimento das personagens (e do próprio género) mas as imagens, algumas ao ralenti e de uma tremenda violência, são um extraordinário espectáculo visual.
No meio de tudo isto, “Chaimite” de Jorge Brum do Canto, estreado em 1953, não destoa, nomeadamente ao nível técnico. Pense-se o que se quiser sobre se o filme é (ou alguma vez poderia ser) politicamente correcto, na medida em que se inspira na luta entre o corpo expedicionário luso e os rebeldes vátuas na Moçambique de 1895. Mas as cenas iniciais, com a família de colonos a ser engolida pelo mar de guerreiros negros, enquanto estendem impotentes as mãos para o comboio que retrocede para Lourenço Marques são cinema e do bom, que John Ford não desdenharia assinar.
A guerra sobre carrisOutro género onde o comboio marca forte presença é o filme de guerra, nalguns casos com o caminho-de-ferro no centro do enredo. A acção dos resistentes franceses durante a ocupação alemã inspirou duas obras totalmente diferentes, mas ambas merecedoras de destaque. Ainda a quente, em 1945, René Clément roda “La Bataille du Rail”, com a participação militante dos ferroviários, alguns revivendo episódios pelos quais tinham acabado de passar. Mistura de documentário e acção, ao mesmo tempo exaltante e primariamente anti-alemã é uma obra incontornável sobre a Resistência. Em 1964, John Frankenheimer inspira-se nos mesmos episódios para realizar “O Comboio”. Retenham-se um grande papel de Burt Lancaster e a cena do fuzilamento do maquinista que retardara decisivamente a marcha do comboio, despejando as moedas que trazia no bolso nos batentes das bielas da locomotiva.
Sem ser uma obra-prima mas como razoável filme de acção evoque-se “O Expresso de Von Ryan” (Mark Robson, 1965), fuga aventurosa de um grupo de prisioneiros de guerra norte-americanos que se assenhoreiam do comboio que os transporta. E que tem a curiosidade de nos mostrar um Frank Sinatra que não era tão mau actor como isso, retomando um desempenho prefigurado pela sua fugaz aparição, muito anos antes, em “Até à Eternidade” (Fred Zinnemann, 1953).
E é um comboio, novamente tão metafórico como o de “High Noon” que ressurge num dos melhores filmes de guerra de todos os tempos: “A Ponte do Rio Kwai”, obra-prima de David Lean (1957) e que valeu a Alec Guiness o Óscar para o melhor actor. A construção da ponte para a ferrovia japonesa da Birmânia é o pretexto para questionar noções como a lealdade ou o patriotismo e pôr em causa a lógica perversa que tantas vezes se assenhoreia da instituição militar. Já agora, é interessante referir que a verdadeira ponte foi destruída, não pelo “beau geste” de um pequeno comando mas pelos raids da aviação norte-americana. E que, nos guias de viagem e livros de história que os turistas japoneses trazem no bolso, a construção do caminho-de-ferro da Birmânia é referida como uma grande obra de engenharia, sem uma palavra sequer sobre o martírio dos prisioneiros de guerra britânicos, australianos, neo-zelandeses, norte-americanos e outros, escravizados e forçados a trabalhar até à morte…
Apesar de tudo, seria injusto e redutor ficarmo-nos pela guerra e pelos “westerns”. Alguns dos mais belos filmes de amor passam-se em comboios. Que dizer do par Robert de Niro-Merryl Streep em “Encontro com o Amor” (Ulu Grosbard, 1984)? E, sobretudo, dessa preciosidade que é o esquecido “Breve Encontro” de David Lean. Um filme notável, feito em 1945 e um dos grandes desempenhos de Trevor Howard, no papel de um médico que, um dia, se apaixona por uma das suas habituais companheiras de viagem no comboio suburbano. Retrato de um quotidiano monótono e sem perspectivas e do drama dos apaixonados perante um amor que pressentem como impossível, merece fechar com dignidade esta outra história de amor vivida há mais de cem anos entre o cinema e o caminho-de-ferro.

19.12.06

Para o que me havia de dar...





O Amor Não Tira Férias

Título original: The Holiday

De: Nancy Meyers

Com: Cameron Diaz, Kate Winslet, Jude Law, Jack Black

Género: ComRom

Classificacao: M/12 EUA, 2006, Cores, 138 min.








Para o que me havia de dar, ir ao cinema, no Cascais shopping, na semana do Natal, com os adolescentes todos de férias...
resultado: uma multidão de jovens, entrando e saindo, as inevitáveis pipocas, os risos, os telémoveis e os jogos, as gargalhadas, de que eu até gostei, mas o pior disto tudo duas "senhoras"falando ao meu lado: olha o cão! ela vai perdoar-lhe...etc.
e a sessão que nunca mais acabava...20 minutos de anúncios e duas horas de filme!




CANSEI!

14.12.06

O real e a Realeza!


LONDRES (Reuters) - A princesa Diana não foi vítima de um complô quando morreu em um trágico acidente automobilístico, em 1997, concluiu na quinta-feira uma investigação da polícia britânica.






Começou por ser um conto de fadas, o casamento Real , e a princesa, que sempre foi do povo e plebeia, acabou por ser vítima dos media, mas não na sua última viagem...dizem.
Não estava grávida, não estava noiva, era bela e triste; deixemos que a sua memória nos enterneça e lamentemos que o seu tempo tenha sido tão curto.

CINEMA:




A RAINHA

The Queen




Realizador: Stephen Frears
Actores:» Helen Mirren» Michael Sheen» James Cromwell


Não deixem de ver, acima de tudo é Bom Cinema.


Sinopse:

A notícia da morte da princesa Diana espalha-se rapidamente pelo mundo. Incapaz de compreender a reação emocional do público britânico, a rainha Elizabeth II fecha-se com a família real no palácio Balmoral. Tony Blair, o recém-apontado primeiro-ministro britânico, percebe que os líderes do país precisam tomar medidas que os reaproximem da população e é com essa missão que ele procura a rainha... [ www.7arte.net ]



13.12.06

FINOU-SE?

Parece que os estou a ouvir, dois comentadores cá da Sebenta:

-Já viste óh tempo que ela não põe cá nada?

-Pois...FINOU-SE!

-também já tinha uma idade avançada, e depois é preciso dar lugar aos novos.

-ela últimamente andava já muito desinteressada, vá lá, vá lá que ainda aguentou dois anos.

-pois ...é a vida!

Por isso é que eu aqui estou, bem vivinha, como vêdes, a dizer-vos que sim senhor tenho andado desinteressada, mas vai passar, logo, logo...

A verdade é que o meu interesse, a minha ocupação de tempo livre tem-se virado para outro campo de lazer, mas aqui entre nós ando a tentar escrever uma estóriazinha daquelas que vós gostais.

Só não prometo promessa...lol

29.11.06

Sobre os blogs






Não percam esta entrevista, recomendada pelo meu amigo Web ,

numa comunidade de antigos Laurentinos...e não só.


(imagem tirada da
NET)

26.11.06

Cadáver esquisito


Exemplo de um cadáver esquisito.

retirado
daqui

Cadáveres esquisitos


Morreu Mário Cesariny. o poeta, o pintor surrealista dos cadáveres esquisitos.
Cesariny juntava um grupo de pintores e cada um pintava uma parte de um quadro, sem conhecimento do que os outros faziam, claro que saíam cadáveres esquisitos...
Nos anos 70 também eu e alguns amigos faziamos esses cadáveres, mas na escrita. Um de nós lançava uma pergunta inacabada a que respondíamos sem tentarmos saber do que constava o assunto, claro que saíam cadáveres esquisitos, surrealistas. Ainda guardo alguns e é interessante analizar como alguns de nós estavamos em sintonia.

21.11.06

fui ao Cinema!



O ILUSIONISTA
The Illusionist_
Realizador: Neil Burger
Actores:» Edward Norton»
Paul Giamatti»
Jessica Biel»
Rufus Sewell

Acreditei na dica da Caracolita e lá fui eu ver o filme, se até a Jessica tem o mesmo apelido que eu...lol.


  • Mas gostei sim, está bem estruturado, leva-nos até ao mundo mágico do sim ou não crença, sai-se de lá sem se saber em que acreditar, mas com a certeza de que o AMOR vence até a MORTE, e esta até nem é tão má como parece...

16.11.06

Poente de Outono

Há quem ande "aluado"...eu sinto-me "ensolarada", embora no poente...





(tirada com telemóvel à porta da casa da minha neta, hoje)

O Regresso


José Saramago lança esta quinta-feira o seu novo livro, "As Pequenas Memórias", na Azinhaga, a aldeia ribatejana onde nasceu situada no concelho da Golegã, onde a população local festejará também o 84.º aniversário do Nobel do escritor ...



A notícia foi retirada do CM de hoje.

José Saramago, laureado em 1998 com o Nobel da Literatura foi o meu escritor preferido desde que o comecei a ler, desde "O Memorial do Convento".

14.11.06

Desnudadas















Hoje fui acordada pelo roncar de um motor, e de um segundo que com ele
disputava um diálogo de monstros...
Quando saí para a rua vi que as árvores estavam a ser podadas e que agora
erguiam seus dedos nus em direcção ao Sol, à procura de um pouco de calor.

Sinais do Outono que chegou.



11.11.06

Na Virtual...


Obrigada amigos, por terem aparecido para a Festa, mesmo os que vieram no outro dia, sempre é dia de romaria...lol.

Me perdoem aqueles de quem não tenho foto, para todos o meu carinho.


9.11.06

Co-memorar!


2º Aniversário da Sebenta

A Sebenta foi um passo em frente no meu conhecimento geral e na cibernética.
Foi alargar horizontes, fazer pesquisas, extravasar sentimentos, deixar correr a imaginação em contos que agradaram e me colocaram à prova.
Comecei o blog sem querer e continuei por brincadeira, mas pouco a pouco foi-se tornando um compromisso.
Ora eu gosto de cumprir os meus e por estranho que pareça não gosto de me comprometer, a não ser o absolutamente necessário.
Daí que por vezes me veja perante o dilema de postar sem ter grande vontade ou alguma coisa de jeito para dizer.
Apesar de ter caído no meu teclar sem o ter projectado, acarinhei-o o melhor que pude e soube.
Cumprem-se hoje dois anos, data que quero assinalar, agradecida pelo muito prazer que me tem dado aqui escrever, pelas palavras amigas que tenho recebido, todo o carinho que me tem sido demonstrado.
De hoje para o futuro não sei como será a Sebenta, sequer se irá continuar, e se o for, em que moldes vai continuar, tudo depende da minha “anima”, que se encontra numa fase um pouco complicada.
Amigos! Até sempre…
Estarei aqui sempre que me apetecer, voltem sempre!

Há dois anos!

Há dois anos começava assim A Sebenta (reparem na hora, a deshoras, sinal dos tempos em que a net era o meu vício, o meu entretém...):

9.11.04

a minha sina Isto é sina minha...não lhe chamo praga por que é uma andança engraçada esta de seguir sempre, desde o dia 3 de Janeiro deste ano, atrás do Sr. Gil... Só queria mesmo fazer um comentário no seu novo Xicuembo e eis que me vejo metida em "assados"... Olha já estou como o outro- se já está ...deixa estar, depois logo se vê...lol. Não sei se ainda existem sebentas, aqueles caderninhos onde se faziam os rascunhos antes de passar a limpo em letra cuidada e correcções feitas, redacções ou trabalhos da escola. Pois, de qualquer maneira, assim vai ser. GENTE VAMO-NOS DIVERTIR! posted by th 7:02 AM


3 Comments:

Carlos Gil said... Que bom ter-te por aqui Theo, a nova blogger deste chat de ideias que é a blogosfera. Neste, a tua 'sala de conversação' será sempre a minha pois a nossa linkagem mútua foi construída com muito mais. Um beijo para ti e sê bem-vinda, minha Amiga. 11:32 PM


Yurei said... Olá Theo :)* bem-vinda à blogosfera, mundo onde todas as esquizófrenias e não só, são motivo de satisfação.Alguns consideram-na um quadro para expressões contidas. Eu considero-a uma associação de Salas de Visitas.Tu, veremos o que achas...Beijokitas da Yurei-fã da Bi-vovó maravilha! 1:03 PM


Anonymous said... 'BORA LÁ!!!!!!! _ beijo feliz, IO.
1:22 PM

6.11.06

Resposta sem pergunta...




Recebi por email, como pensamento do dia.
O facto é que fiquei a pensar...
e comecei a repensar...
Não é que eu saiba todas as respostas, mas mesmo para aqueles assuntos para os quais pensava ter a resposta, penso agora que tudo está em aberto, que não há apenas uma resposta, que quando julgamos ter certezas se nos pode deparar sempre uma outra verdade.

26.10.06

Hoje-O Mar
















Hoje acordei com uma ideia a florescer, que andou a germinar ontem todo o dia: comprar umas calças brancas, de inverno...coisa rara, dificílima de encontrar.
Aprontei-me à pressa, meti-me no carro e lá fui, caminho do Shopping.
Encontrei apenas umas, mal feitas, a faltar ali e a sobrar acolá, próprias para raparigas gordas, com cintura descida.
Passada uma hora desisti.
Mas a caminho de casa o olhar virou-se para o Mar, tinha chuvido imenso à ida, e as nuvens ainda pairavam por ali.
Aparquei, saí do carro e disparei o telemóvel umas quantas vezes, às cegas...não saíram muito mal.

19.10.06

JJ



JJ, vrum vrum, cibernauta e mangussito... no seu 2º aniversário

16.10.06

Naiir


clicar na folha para aumentar:




Era minha amiga e se chamava Naiir (assim escrito porque não há is com acento trema).
Tivemos uma relação de amizade enriquecedora e duradoura, conhecíamo-nos desde jovens, mas só depois do meu divórcio é que nos aproximamos mais, já eu vivia em Lisboa.
Apesar de ser uma mulher de fibra não conseguiu alcançar todos os seus objectivos e chegou mesmo a acomodar-se a uma vida vulgar de dona de casa tradicional.
Deixou-me a amizade dos filhos, e foi um deles que me enviou este escrito, que eu recebo como prova de afeição e que, com sua licença, aqui transcrevo.
Fazes-me falta, Naiir, tenho saudades tuas.

Não voltei a ter uma amiga assim, tão irmã como tu.
Tenho segredos para te contar, culpas para desculpabilizar, ternuras para receber.
Vives na minha saudade e na lembrança da Mulher que foste, Amiga!




15.10.06

Mercadejar




O que se pode comprar no mercado cá do sítio!

10.10.06

É com castanhas...







Eis que o Outono chega!
Com ele, as noites frescas, a chuva e as castanhas...

É para mim a estação mais intimista, a mais acolhedora, em que ainda não está frio, mas os fins de tarde são ainda amenos e em que apesar da chuva, que caiu hoje, ainda há um sol que aquece os olhos.

Já apetece o aconchego dum agasalho e serões com companhia.

9.10.06

Um Domingo...normal


Hoje foi um Domingo cheio!


Muitas coisas, pequenas coisas, mas importantes, aconteceram.


Começaram pouco depois da meia-noite com a visita que fiz à minha filha, acabada de chegar de França onde esteve com o meu filho e neto, que já não vejo há mais de um ano. Recebi lembranças e vi fotos, participei de um serão cheio de carinho.


Já depois do meio-dia foi a visita dos webinos, pai, mãe e filha mais a amiga comum, Mi de nome destas andanças de net.
À tarde um lanchezinho com a neta e o bisneto, que sabe dar uns beijos “molhados” bem gostosos.


Mais ao fim da tarde as conversas no Messenger com um amigo na Tailândia, outro em Cascais e ainda um primo na Suécia.


Um post no blog duma amiga, que me trouxe à memória um filme…”A Ultrapassagem” deu-me vontade de vir aqui escrever umas palavrinhas sobre este Domingo tão simples e tão afortunado afinal.
Bem-hajam todos, que com pequenos gestos me fazeram feliz ao ofertarem-me este Domingo simples e perfeito.

3.10.06

Après...Vous




Antoine (Daniel Auteuil) é chefe de sala num restaurante em Paris. Ao voltar para casa uma noite, salva Louis (José Garcia) do suicídio e faz tudo para que ele volte a gostar de viver. Arranja-lhe um trabalho e pouco a pouco cresce uma amizade entre eles. Mas apesar dos esforços de Antoine, Louis não consegue deixar a sua obsessão: Blanche, o amor da sua vida e a mulher que o levou ao desespero. Antoine resolve então ir ao encontro dela sem o dizer ao seu novo amigo, mas nada corre como planeado... "Faça Favor", assinado por Pierre Salvadori, é uma comédia de equívocos notável, com um humor inteligente.
PUBLICO.PT


Se lhes apetece ver uma comédia charmosa, com humor requintado, sem recurso a lugares comuns, bem interpretada, num ambiente que gostaríamos de frequentar...não deixem de ir ver "faça Favor".

Apenas no Monumental, em Lisboa e em Carcavelos

24.9.06

Quem quer ir à Guerra...




A Caminho de Guantanamo
Título original: The Road to Guantanamo De: Michael Winterbottom
Com: Riz Ahmed, Farhad Harun, Waqar SiddiquiGénero: Doc, Dra
Classificacao: M/16 GB, 2006, Cores, 95 min.

argumento

Parte ficção, parte documentário, "A Caminho de Guantanamo" é um olhar que nos leva ao interior da mais polémica prisão americana. O filme relata a história de três muçulmanos britânicos que estiveram detidos durante dois anos, em Guantánamo, Cuba, sem qualquer acusação.
Conhecidos como "Os Três de Tipton", numa referência à sua cidade natal no Reino Unido, os três homens tinham deixado o Reino Unido para assistir a um casamento no Paquistão e acabaram capturados e detidos. Foram libertados ao fim de dois anos sem qualquer acusação.
Numa altura em que voltam a estar na mesa as suspeitas de violações dos direitos humanos nas prisões americanas e em que o Presidente George W. Bush admite estar a "estudar todas as possibilidades" para Guantanamo, antevendo a hipótese do seu encerramento, o filme de Michael Winterbottom ("9 Canções", "24 Hour Party People") lança novas achas para o debate. "A Caminho de Guantanamo" ganhou o Urso de Prata para Melhor Realizador no Festival de Berlim, em 2006.
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Quem vai à Guerra dá e leva...sempre ouvi dizer, mas neste caso ocorre-me pensar que há quem seja fanatizado para servir de bomba-suicida e há aqueles jovens que brincam às escaramuças, como muitas vezes os vemos nos telejornais pelas ruas vermelhas de terra e de sangue.
Estes "Três de Tipton" iam "ajudar" à causa, eram muito jovens e queriam saber afinal como era. Não eram de todo inocentes.
Apanhados, foram tratados como terroristas, com o tratamento que o medo e a dúvida inspiram, e se nós sabemos desde aquela data o quão latente estava o medo e a necessidade de vingar as vítimas do 11/9.
Com os próprios a narrar o acontecido que bons actores interpretam de tal forma que poderiam ser eles mesmos, o filme leva-nos com realismo até ao Afganistão dos Talibans.
Não fui ludibriada pela qualidade do filme inglês, que me levou a ver este, e não penso que a classificação para M/16 esteja correcta, tanto o horror que passa por essas televisões com classificações bem mais soft.
Um óptimo documentário se assim o entenderem.

21.9.06

WTC



WORLD TRADE CENTER

Realizador: Oliver Stone
Actores:» Maria Bello» Nicolas Cage» Stephen Dorff» Jay Hernandez» Maggie Gyllenhaal

Ano: 2006Idade: M/12Duração: 129 minutosGénero: Drama / HistóricoDistribuidora: LusomundoPaís de Origem: EUA

Sinopse:Beaseado na história real de Will Jimeno e John McLoughlin, dois bombeiros que participaram da operação de resgate no dia dos atentados ao World Trade Center, em Nova ~Iorque, e ficaram presos nos escombros depois que os prédios desabarem...

Retirado de [ www.7arte.net ]

Não há novidade, tudo é "déjà vue" nas inúmeras reportagens vistas desde então, nada que não tenhamos já visto nestes longos cinco anos.

Para além da qualidade esperada deste filme, sendo quem é o realizador, só muito pela rama se insinua conspiração, como é tese de alguns, pelas palavras "implosão" e "bomba" no meio de uma frase...

Pessoalmente dispensava certas cenas de família à americana, mas isso sou eu, claro.

Digamos que depois de sermos bombardeados com imagens e relatos do que aconteceu no WTC o filme é apenas mais um.

Apesar de tudo penso que as cenas do interior dos escombros estarão muito bem retratadas.

20.9.06

Numa frase...


Tinha decidido ir ver "Volver" de Almodover.
E porque, últimamente, só me apetece ler e escrever sínteses e apenas desgustar o suco das coisas, aqui vai uma frase que me ocorreu no final do filme, que não é, nem nunca pretende ser uma crítica.
"Volver" é um filme de Mulheres e de Morte, em como na impunidade se pode fazer justiça...
A loucura e o sobrenatural são indissociáveis, tocados pelo vento Suão.
Almodover canta aqui, como é já seu hábito, um hino à Mulher, à sua força e cumplicidade, que Ela bem sabe demonstrar nos grandes e graves momentos.

Imagem tirada

deste excelente blog sobre cinema

17.9.06

O Teclar


O comer, o coçar…e o teclar



-Está no começar, ou por outras palavras é uma questão de inércia, que a há do repouso ou do movimento e eu acrescento do silêncio.


-Daí que me propus começar mesmo sem ter nada para dizer e a inércia do repouso ser já uma bem disfarçada desculpa para a preguiça.


-Será que depois de falar de mim fiquei cansada? Esgotei os temas para as fotos, não me apetece enveredar por temas muito sérios, sei lá, falta o assunto com interesse e que não me obrigue a entrar em demasiadas polémicas.


-Se isso fosse possível gostaria de adquirir uma razoável dose de loucura e não ser por algum tempo aquela mulherzinha certinha, com que todos podem contar, seja no trabalho, no meio da família ou entre os amigos. Viver um pouco sem responsabilidades de maior. E aqui vem a borboleta, a tal que cresce com a irresponsabilidade sempre que tomo determinado medicamento…


-Enquanto a borboleta não crescesse eu podia falar da falta de tacto do Papa, do genocídio no Darfur, nos atentados no Iraque, no abuso sexual e maus tratos em crianças de dois anos, no conflito entre Israel e seus vizinhos, tufões, corrupção, a fome, a injustiça…, mas não quero!
Hei-de falar do aborto, um pouco mais tarde, mas vão pensando no assunto, que eu já pensei bastante, mas por favor nada de hipocrisias.
Saí para tirar uma foto, ela aqui vai:


-O Sol por detrás duma nuvem, como a esperança…