17.7.07

Gastronomia micaelense




Cerveja "Especial", de S. Miguel


































































Da esquerda para a direita e de cima para baixo, temos:




O cozido, Boca Negra, Albacora, Moreia, Lírio na Telha, Morcela com Ananaz, Tubarão, Lapas grelhadas e Arroz de Marisco








As fotos são todas de minha autoria.




























































Cozido das Furnas





Do Roteiro Gastronómico:

Cozido de Lagoa das Furnas
S. MIGUEL


Ingredientes:Para 8 a 10 pessoas
1,5 kg de chambão de vaca ;
1 kg de carne de porco (perna ou pá) ;
1 galinha ;
3 chouriços grandes (chouriço de carne) ;
250 g de toucinho entremeado fumado ;
100 g toucinho gordo ;
2 repolhos brancos grandes ;
16 batatas médias ;
8 cenouras ;
4 nabos ;
1 couve portuguesa grande ;
pimenta da terra (malagueta vermelha local) ;
sal
Confecção:
Cortam-se as carnes, incluindo a galinha, aos bocados grandes. Os enchidos e o toucinho em bocados regulares. Descascam-se as batatas e cortam-se algumas deixando outras inteiras. Raspam-se as cenouras e cortam-se ao meio no sentido do comprimento. Cortam-se os nabos e as couves aos quartos. Abrem-se as malaguetas ao meio (estas são facultativas).Introduzem-se todos os ingrediente em camadas alternadas numa panela de alumínio. A última camada é polvilhada com sal grosso. Abafa-se tudo com folhas de couve e tapa-se a panela com a respectiva tampa que se ata ás asas da panela. Mete-se a panela numa saca, que é por sua vez amarrada com uma corda comprida.Introduz-se a panela numa caldeira natural da Lagoa das Furnas, tapa-se a caldeira com uma tampa de madeira e depois com terra, deixando a corda de fora. Cinco horas depois, o cozido está pronto e retira-se da caldeira.Tiram-se as folhas de couve com que se abafou o cozido (estas não se comem) e servem-se as hortaliças num prato e as carnes noutro.Querendo fazer a sopa do cozido, devem todos os ingredientes ser introduzidos num saco de pano branco e atado. Põem-se no fundo da panela folhas de repolho branco cortadas, introduz-se o saco com o cozido e procede-se como se diz para tapar e cozer o cozido.O líquido que «destila» dos alimentos dá o caldo para a sopa, que será servida em pratos onde já se colocaram fatias de pão e alguns «galhos» (raminhos) de hortelã. O caldo deita-se sobre o pão juntamente com as folhas de couve que foram postas no fundo da panela para o efeito.Descrevemos a forma actual de fazer o célebre cozido das Furnas. Antigamente, porém, todos os ingredientes eram introduzidos na galinha, que se conservava inteira, ficando de fora apenas os que não coubessem dentro da ave.Este cozido pode ainda ser feito sem panela, mas dentro de panos. Nesse caso, usa-se um ou dois panos brancos, dentro dos quais se deitam os ingredientes para o cozido. Atam-se os panos em trouxa, metem-se numa saca, ata-se e, finalmente, mete-se numa serapilheira. Introduz-se na caldeira. O cozido feito por este processo feito por este processo fica mais seco (os sucos dos alimentos dispersam-se na terra) e com um ligeiro sabor a enxofre.
fonte:

Editorial Verbo

(As fotos são da autoria da minha filha Paula, que foi a minha companheira de excelência, o meu beijo agradecido.)

15.7.07

S. Miguel II


Proceder como no post anterior

S. Miguel I





Todas as fotos são da minha autoria.
Para saber o local onde foram tiradas basta clicar uma única vez numa foto, depois é suficiente só passar o rato na base das outras.

S. Miguel 2007

















Como muita gente já sabe estive em S. Miguel, nos Açores.
Acontece que continuo de férias, com pouco tempo para fazer um post de jeito.
Não vou debruçar-me muito sobre os aspectos descritivos da ilha, para isso basta ir ao Google, vou colocar no entanto um mapa da mesma para melhor orientação das muitas fotos que pretendo aqui colocar.
Alguns pormenores não posso deixar passar sem os mencionar pois são o resultado da minha vivência dos meus quatro dias na ilha.
Surpreendeu-me o asseio das ruas, o cuidado na conservação das casas, a simpatia das gentes que , com pena minha, tinha dificuldade em entender, principalmente aqueles mais do interior, pessoas simples e imensamente prestáveis.
Há muitos problemas do foro mental devido aos casamentos dentro das mesmas famílias, e é na povoação de “Rabo de Peixe” onde é mais notório.
As estradas são cuidadas e pequenos traçados estão em manutenção constante, bordejadas de Hortências , Hidranjas como chamamos no norte, Agapantos ou mesmo Lírios. Sinuosas, levam-nos no entanto a Paraísos inesperados e mesmo com os braços abertos temos dificuldade de abraçar todo aquele imenso Mar.
Sem promessas irei colocando aqui o que puder em fotografia das paisagens que foi sem dúvida o que mais procurei nas dezenas de Miradouros e o que mais me fez sentir que a vida é curta e por isso temos que usufruir com os cinco sentidos estas Maravilhas que Deus colocou no nosso Mundo.