28.7.06

As Rusgas

S. João 2006 010S. João 2006 020 S. João 2006 021


As fotos das rusgas de S. João, no Porto, foram tiradas por josemanuelbastos, que além de óptimo cozinheiro é muito bom fotógrafo...

do Jornal de Notícias:

O S. João é uma festa com bastante tradição a norte do País em especial na cidade do Porto. As rusgas sanjoaninas, habitualmente ilustradas com cantigas, bailados e emoções, configuram num ritual popular que remonta há vários séculos. Representa o solstício de Verão e as alegrias da vida na incontida libertação daqueles para quem a vida nem sempre é pródiga em alegrias.As rusgas do S. João distinguem-se pelo seu carácter espontâneo, voluntariamente desorganizado, com músicas alegres, sem número exacto de participantes, cujos trajes usados são as vestes simples do quotidiano.O Jornal de Notícias associando-se a esta grandiosa festa da Invicta, há 78 anos que assinala o S. João com o Concurso das Quadras de S. João.

27.7.06

As Fotos do Norte (a água e o fogo)

A Magia da Água, à beira -mar, na Póvoa do Varzim!


O fogo de artifício, belo como sempre!

26.7.06

A Norte

Em Junho!

Tinha resolvido ir ao Porto de comboio, estou a ficar fã dos mesmos, e assim fiz, até porque o metro da cidade me levaria para onde eu quisesse ir.



Feita a mala, com o kenito lá dentro, comprado o bilhete, e com certo tempo de avanço aí vou eu até ao Cais do Sodré, de comboio, claro, onde apanhei um táxi até Santa Apolónia.
Como já sou velhota e comprei um bilhete de ida e volta, apenas paguei 23€, em 2ª classe no Alfa Pendular.




A foto de cima, da gare do Oriente, é da Manuela Vaz do blogue Passo a Passo, mas este podia ser o comboio em que viajei.



A estada foi marcada pela convivência com os amigos e o encontro com quem tão bem fotografa a “Cidade Surpreendente”.

Obrigatória a presença no fogo no rio Douro, na noite de S. João, visto desta vez do cimo de V. N. de Gaia.



Gastronómicas que foram estas férias, não posso deixar de mencionar as Tripas à moda do Porto comidas no Mercado do Bolhão e servidas pela Fátinha, o Anho assado do Restaurante “A Morgue”, ao lado do cemitério de Areosa, muito perto de Viana do Castelo.




Menção de destaque para o Chefe Josemanuelbastos que , como sempre, nos brinda com a sua cozinha cuidada e feita com Amor, vede a Tortilha de Frango e os Filetes de Milharas.



Fiz, de Metro, uma viagem até à Póvoa de Varzim e lá para além de passear na marginal, linda com os seus jactos de água, comprei o doce da terra, uma espécie de pão de ló miniatura.Tudo isto se passou há um mês, mas a inércia acumulada é a grande culpada pelo atraso.




As fotos teimam em não entrar, pelo que as vou publicar àparte.

21.7.06

Na Galé


Atravessado o Sado, já para lá de Tróia, o dia começou a ficar cinzento e antes de virar para a Galé caíram umas pingas fininhas, molha tolos.
Mas não há pingas que nos façam ficar tristes em tempo de férias, pelo que quando cheguei perto da minha gente ia contente como uma miúda a que deram o gelado prometido.


Foram só três dias, choveu e até fez frio e grande trovoada, mas não há como estar com a família, quando se quer bem.


E depois houve aquelas petiscadas gostosas, o sabor das coisas da terra, as sardinhas escolhidas a dedo, os legumes comprados no mercado de Melides, o artesanato do Lousal, o pão feito à mão pela tia Jesuina de Vale Figueira.



16.7.06

Férias Gastronómicas

De volta ao trabalho, depois de um período de férias, e como tinha prometido a mim mesma, vou começar a postar nos meus blogs que, coitaditos, teem andado muito desprezados.
As minhas férias foram sobretudo umas férias gastronómicas, até tirei fotografias.
Comecei por Almeirim e a sopa da pedra, com as indispensáveis caralhotas (o pão da região).
Estive na Feira da Agricultura de Santarém onde me foi dado comer pela primeira vez este ano umas deliciosas sardinhas assadas na companhia dos amigos Web, Webina e Webita. Havias animais e cortejo de carros de bois com gente trajada a rigor.
No dia seguinte foi a vez do “Mangusto” (ou magusto), uma espécie de açorda com esparregado de couves, de origem escalabitana.
Seguem-se as receitas e as fotos, os outros sítios virão depois…BOM APETITE!


(as fotos não entram, depois coloco)



Sopa de Pedra

ALMEIRIM

Ingredientes:Para 8 a 10 pessoas

1 litro de feijão encarnado ;
1 orelha de porco ;
1 chouriço negro (de sangue da região) ;
1 chouriço de carne ;
150 g de toucinho entremeado ;
750 g de batatas ;
2 cebolas ;
2 dentes de alho ;
1 folha de louro ;
1 molho de coentros ;
sal e pimenta

Confecção:

Se o feijão for do ano, não necessita ser demolhado. Se for duro, põe-se de molho durante algumas horas.Escalda-se e raspa-se a orelha de porco.Leva-se o feijão a cozer em bastante água juntamente com a orelha, os chouriços, o toucinho, as cebolas, os alhos e o louro. Tempera-se com sal e pimenta. Se for necessário juntar mais água, deve ser sempre a ferver.Quando a carne estiver cozida, retira-se e introduzem-se na panela as batatas cortadas aos quadradinhos e os coentros picados. Deixa-se cozer a batata.Assim que se retirar a panela do lume, introduzem-se as carnes previamente cortadas aos bocadinhos e uma pedra bem lavada, que deve ir na terrina.
Esta receita foi especialmente cedida por José Manuel Toucinho, proprietário do célebre restaurante Toucinho de Almeirim.
Acompanhe com: Encosta do Cedro '98 - Doc Ribatejo
fonte: Editorial Verbo


Magusto ou Couves a Murro

ALCANHÕES

Ingredientes:Para 6 pessoas

4 batatas médias ;
1 cebola ;
1 tomate ;
2 couves portuguesas ;
2 dentes de alho ;
5 dl de azeite ;
1 malagueta ;
750 g de pão de trigo ;
300 g de pão de milho

Confecção:

Separam-se as couves e dá-se-lhes um murro (pancada com o maço dos bifes) nos talos. Apertam-se as folhas da couve em molho com a mão esquerda (como quem vai cortar caldo verde). Puxam-se um pouco as folhas de couve e dá-se-lhes um murro, partindo-as nesse sítio com a mão, repetindo esta operação até ao fim das folhas.Leva-se um tacho ao lume com água temperada com sal, com as couves, as batatas cortadas aos quadradinhos e a cebola e o tomate ás rodelas.Quando tudo estiver cozido, retira-se o tacho do lume e avalia-se a quantidade de água relativamente à quantidade de pão. Se for necessário, junta-se nesta altura mais água, não sendo indicado fazê-lo mais tarde.Introduz-se o pão (de trigo e de milho) cortado aos bocadinhos e mexe-se tudo, esmagando de modo a obter-se uma espécie de açorda. Rega-se então com o azeite e juntam-se os dentes de alho esborrachados e a malagueta (cornicho) ou pimenta. Envolve-se tudo muito bem e leva-se o tacho novamente ao lume a ferver, mexendo bem.Come-se com um garfo, mas o preparado não deve ficar muito seco.Acompanha-se com sardinhas assadas.
Acompanhe com: Vale d' Ana '99 - Regional Ribatejo
fonte: Editorial Verbo


(as fotos, que não consegui meter aqui estão no rás-te-parta)


15.7.06

À beira Tejo


O beijo nautico ribatejano