28.2.10

Águas Tristes


Hoje, na Marginal, à volta de um almoço de "cozido", junto à Parede

25.2.10

Alegro



Aqui está ele, o meu último brinquedo, não há como continuar a brincar para nos sentirmos vivos




10.2.10

Por Entre os Narcisos...






...Cavalo À Solta


p+


...à procura da ternura

9.2.10

NARCISOS!

A foto tirei hoje, com o telemóvel, o "poema" foi escrito em 25-04-1971 por mim.
O que podem fazer amores impossíveis..., como os narcisos, só duram o tempo dum poema.

Narciso nasceste,
Mais belo cresceste,
Narciso vieste!
Mais belo ficaste,
Narciso te achei.
Tão triste te foste.
Tão belo e tão triste…
Narciso morreste.



6.2.10

"Alguém me contou..."



" O Regresso dos Demónios"

...era quarta-feira...os monstros da semana chegavam devagar, os sons, os gestos, as dores...

( continua no
Postado a Limpo )


5.2.10

A Rosa Lobato de Faria


Numa singela homenagem a uma Senhora que nos deixou,

uma canção que ela escreveu, pouco conhecida, e que me foi oferecida por um amigo, que a canta, em fado.

(Foi tirada directamente do CD, motivo pelo qual a pontuação e métrica podem não estar correctas, e peço desculpa.)



ROMEIRO

Romeiro fui de terra em terra,
De bar em bar de porto em porto.
Andei no Mar, andei na guerra.
De mão em mão, de corpo em corpo.

Pisei salões, caí na rua.
Estive no Paço e na prisão.
Dias com Sol, noites sem Lua,
E não achei consolação.

E agora apenas quero Paz,
Olhar p’ra trás
Dizer Adeus.
E ver a calma que persigo,
Em paz comigo
Em paz contigo
Em paz com Deus.

Perante o mal, fiquei inerte.
Tive um punhal, não ataquei.
Andei cansado de perder,
Tive um amor e não me achei

Ninguém me disse quem eu era
Nem porque vim aqui parar.
Passei a vida à tua espera
Quando te vi não soube amar.

E agora apenas quero Paz,
Olhar p’ra trás
Dizer adeus.
Viver a calma que persigo,
Em paz comigo
Em paz contigo
Em paz com Deus.

Lembrando...


A sua benção, meu pai!
Faria hoje 102 anos.
Tal como minha mãe, aquário de signo, como eu.