25.11.04

A Espera

Chegaste de improviso, como aquele filho pródigo cujo rosto foi esquecido.
A casa estava calma, quieta, com escuros nos cantos e a sombra dos ausentes cuja saudade é perpétua.
Era urgente fazer reviver o que tinha adormecido com a tua ausência.
Colher flores ao jardim da esperança, encher taças de alegria.
Abriram-se janelas para a floresta em Primavera, cortinas foram afastadas para que a luz suave do amanhecer desse toque de encanto às palavras que trocamos.
Percorreste a casa, serenamente acompanhei teus passos.
Dissemos de nós enquanto companheiros do alvorecer. Os meus pensamentos não tinham futuro, estava inebriada de presente.
Tu eras virgem, meu desejo te esperava,
Mas tu partiste!

2 comentários:

Anónimo disse...

( suspiro ...)

Cada vez gosto mais dos teus 'posts', theo!!!_IO

moi aussi

Anónimo disse...

( suspiro )

"Cada vez gosto mais dos teus posts, theo !!! IO"

moi aussi