Diz-se das idades e eu não entendo lá muito bem por quê e por isso me pus a pensar para achar uma explicação.
A “tenra” idade será aquela que ainda não é “dura”? e daí a expressão “ a vida é dura”, embora nunca tenha ouvido dizer que a vida é tenra…depois tenra idade faz-me lembrar um bife e conotações pouco católicas.
A seguir é a “idade do armário”, talvez porque se não usasse na minha juventude, não sei o que é, mas como deve derivar da palavra inglesa closet, deve ter a ver com a idade fechada, a dos segredos.
A “madura”, toda a gente sabe o que é…uma desgraça, depressa apodrece e como qualquer fruto pode ser saborosa ou não.
Depois vem a "meia-idade", que como o próprio nome o sugere, nunca está completa. E agora é ver as pessoas em passinhos curtos, que correr já é difícil, à procura da outra metade da idade, que está onde?..."avançada"
Mas a anteceder a idade "avançada" temos a 3ª idade, que não sei de que ordem saiu pois não há primeira nem segunda.
A par da idade avançada temos a “provecta”, que nos faz vislumbrar uma pessoa de cabelos brancos, olhos meigos de quem soube viver feliz e fez feliz alguém!
Mas cada vez mais as pessoas estão desfasadas em relação a estas classificações, ora vejamos:
A tenra idade é dura de roer…para os pais.
A do armário já não esconde nada… toda a gente vê.
A madura está cada vez mais verde…mais insegura.
A meia-idade anda a fingir que é jovem…com todos os artifícios possíveis.
A terceira recusa-se a aceitar-se e diz que o que conta é o espírito…e assim se vai enganando.
A provecta é a da sabedoria, se lá chegarmos alcançaremos a harmonia se formos capazes de deixar para trás todas as outras bem arrumadas.
Vivam bem cada uma delas!
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1 comentário:
Viva, que ela voltou em grande!!! _ beijo, IO.
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