29.3.05

O Passeio


Mas o passeio ajuda ao aparecer de novas ideias! _ beijo, IO.

Este comentário e o que dele retirei, fez “aparecer” um episódio que se passou comigo há muito tempo, mas que eu nunca esqueci pela metáfora que representa.
Estava eu embrulhada numa confusão contraditória de sentimentos que resolvi consultar um psicólogo. Nessa hora de consulta aprendi que quem não tem dinheiro para pagar a um "técnico” resolve os problemas sozinho.
Talvez com receio de que a minha bolsa não estivesse à altura dos “seus” gastos, fez um orçamento do total por que ficaria o “tratamento”, sem que para isso eu lhe tenha pedido que o fizesse. Ao sair, talvez com o susto, tive dificuldade em abrir a porta, que talvez intencionalmente rodava ao contrário, acabando eu por descobrir saindo, sem ajuda, não sem primeiro ter olhado em pânico para o médico, que sorria…
O seu melhor conselho foi metafórico, isto é, equiparou o automóvel a uma terapia especializada e disse-me que o melhor seria eu tentar andar a pé, sem protecção…
Dias depois resolvi ir para a baixa de transporte público e passear sem destino. Habituada a andar só de carro dei comigo a “meter por sentidos proibidos” …mas apanhei uma “molha” que nunca esqueci!
Desde então tenho metido por muitos sentidos proibidos, apanhado várias molhas, mas tenho aprendido “caminhos” que de outra maneira não conheceria jamais.
Um beijo para ti IO, que consegues ver em mim, a minha procura.


28.3.05

redassão

Redassão

A minha pascua.

A minha pascua foi muitu esqesita pur que num tebe amenduas.
Tamem o senhor padre num foi há minha casa buscar o fulare ca gente tinha pra lhe dare.
A minha madrinha já moreue e foi poriso que eu num tibe tamem fulare e num cumi as amenduas qé custume as madrinhas derem.
Ispero qe pró anu qe bem a minha pascua seja melhore com amenduas i tudo i tudo.
Ispero qe bosês tenhem tidu uma festa bunita junte de voça família i cumido muitus dosses.
Até amanha qe agora voue drumir qe estoue muitu cançada.
Beijnhos i tudo i tudo.

Au pê du maré, 27 de marsso de 19…(não digo, qe tenhu bergonha)

27.3.05

Pensando!

Vou à procura de mim por aí­ fora, mas só na minha "Casa" me defronto!

Em Contraluz


Saiu para a varanda sem se importar muito com o frio e o vento que fazia lá fora.
Do alpendre saía uma escada toscamente construída com pedaços de madeira, alguma daquela que por vezes vinha dar à praia.
Sentou-se num dos degraus e ficou a pensar no que acabava de observar lá atrás, junto à lareira da sala.
Saber-lhe-ia bem agora um cigarro se não tivesse há um ano deixado de fumar. Por isso levou a mão ao bolso a ver se ainda lá havia uma pastilha para compensar.
Sem paliativo desceu à praia e começou a caminhar, apanhando aqui e acolá uma concha, um seixo... precisava pensar e decidir o que iria fazer com Gustavo, já que com a filha nada havia a fazer senão esquecer, com ou sem conversa a propósito.
A dor no peito aumentava à medida que a memória recente lhe trazia a imagem dos dois se beijando na contraluz das labaredas.
Gustavo era 15 anos mais novo do que ela e a sua relação durava já há sete. Ao princípio parecera-lhe que tudo não era mais do que um "romance de areia" que as primeiras chuvas levavam de enxurrada, mas não, aos poucos foram-se gostando.
Decidiram que nunca iriam viver na mesma casa e assim que um deles sentisse que a afeição que os mantinha unidos se diluíra o comunicasse ao outro, apesar de nenhum compromisso os amarrasse.
Agora aquele beijo...que fazer?
Quando o frio se tornou insuportável e a dor no peito já estava meia anestesiada, regressou à sala onde a lareira já quase se apagara e o silêncio era total.


(continuará?)

26.3.05

O Folar

Não sei bem quando isto começou, quero dizer, quando deixamos, eu e os meus, de comemorar as “Festas Religiosas”.
Por mim lembro-me de irmos à missa, até o meu irmão, era pequenito, e disse que o Sr. Padre tinha a camisa de dormir da mamã. Na Páscoa o Sr. Abade lá ia dar-nos a bênção e recolher o “folar”, sempre acompanhado com seus sacristãos que faziam soar a sineta ao longe para lhes abrirmos a porta, à frente da qual era costume deitarmos verduras para que soubessem que os esperávamos.
Já crescidota fui às novenas do mês de Maio, em honra de N. Senhora de Fátima, mas aí eu penso que seria mais para namoriscar…
Fizemos a comunhão solene, casei pela Igreja, e continuo a não entender porque as festas religiosas me não dizem grande coisa.
Teria sido por num Natal meu pai ter dito e ter saído para, disse ele, ir “tratar de negócios”…?
Nã, acho que foi porque comecei a pôr tudo em causa, a querer saber os porquês e etc.
Mas tudo isto não impede que vos deseje uma Páscoa doce, doce.
Aqui para nós que eu gosto muito de Pão-de-ló, o de Famalicão e o de Alfeizerão são uma delícia, e já ando a “comemorar” faz uns dias…lol
Amanhã é A Aleluia, que antigamente era de manhã, agora parece que é só à noite…era uma alegria ver entrar a luz na Igreja (na foto a do Bonfim, onde fui baptizada e onde fiz a 1ª comunhão) depois da escuridão da Semana Santa, durante a missa de sábado.
Embora pese o obscurantismo de então, tudo se converteu ao consumismo e perdeu um certo encanto.
Podermos viver épocas tão distintas é um privilégio, e privilégio é poder transmitir essa vivência, espero tê-lo conseguido.

24.3.05

Um punhado de letras

Retirado daqui...melhor, roubado

Semântica Electrónica

Ordeno ao ordenador que me ordene o ordenado
Ordeno ao ordenador que me ordenhe o ordenhado
Ordinalmente
Ordenadamente
Ordeiramente.
Mas o desordeiro
Quebrou o ordenador
E eu já não dou ordens
coordenadas
Seja a quem for.
Então resolvo tomar ordens
Menores, maiores,
E sou ordenado,
Enfim - o ordenado
Que tentei ordenhar ao ordenador quebrado.
- Mas - diz-me a ordenança -
Você não pode ordenhar uma máquina:
Uma máquina é que pode ordenhar uma vaca.
De mais a mais, você agora é padre,
E fica mal a um padre ordenhar, mesmo uma ovelha
Velhaca, mesmo uma ovelha velha,
Quanto mais uma vaca!
Pois uma máquina é vicária (você é vigário?):
Vaca (em vacância) à vaca.
São ordens...
Eu então, ordinalmente ordeiro, ordenado, ordenhado,
Às ordens da ordenança em ordem unida e dispersa
(Para acabar a conversa
Como aprendi na Infantaria),
Ordenhado chorei meu triste fado.
Mas tristeza ordenhada é nata de alegria:
E chorei leite condensado,
Leite em pó, leite céptico asséptico,
Oh, milagre ordinal de um mundo cibernético!

Vitorino Nemésio

23.3.05

Aniversário de pianista


Hoje faz anos o nosso amigo pianista, e como foi na sua "casa" que eu consolidei amizades, me emocionei ouvindo "letras e músicas", quero deixar aqui, públicamente, o meu abraço, esperando em breve lho poder dar pessoalmente e poder ouvir uma vez mais aquela canção que é de todos nós.

Tu serás sempre um marco em nossas vidas!

17.3.05

O Desafio

Era Agosto em 1975, ainda não fizera um ano que eu tinha decidido caminhar sozinha, mas desta vez juntei-me a 4 amigos e lá fomos, estrada fora rumo à Grécia, onde estava destinado que não chegaríamos no meu pequeno Fiat 600, ainda por liquidar.
Saímos de Lisboa no último dia de Julho e antes de chegarmos a Milão várias estórias eu teria para vos contar se esse fosse o intuito deste post, que não é.
Só como apontamento vos digo que desde termos que fugir de um louco apaixonado que nos perseguiu de táxi pela noite dentro, das enxurradas que fez transbordar rios a assistir estupefactos à paixão emergente entre dois dos nossos companheiros…tudo era encarado com aquele desprendimento de quem acabara de readquirir a Liberdade!
Chegamos a Milão ao fim da tarde de um Domingo, Piazza D’Uomo, encantados com a alegria da praça onde crianças brincavam, mães empurravam seus carrinhos de bebés, namorados abraçados passeavam, resolvemos procurar Pensão onde descansar corpos doridos de dormidas em sacos cama ao relento, nas bermas das estradas. Eu era a única que dormia dentro do carro, muito encolhida no banco de trás, pronta para arrancar e pedir ajuda, se fosse caso disso.
Encontrada a Pensão, quisemos saber se poderíamos trazer para mais perto a viatura…
-o quê? Deixaram a “máquina” na Piazza D’Uomo???
Ainda riamos quando chegamos ao local onde aparcamos meia hora antes o Fiat-600, carregado com nossos haveres…e só encontramos o local…vazio!
Depois da queixa na polícia, o que daria um outro post hilariante, recolhemos à Pensão, sem roupa, dois de nós sem passaporte, mas convencidos ainda que na manhã seguinte iríamos encontrar o nosso único meio de transporte, como se achar um Fiat em Itália não fosse o mesmo que encontrar uma agulha em palheiro…
Ninguém dormiu direito essa noite, não que nos preocupasse o roubo do carro, não, é que a Pensão onde nos levou nossos passos toda a noite era ninho de amores vadios, múltiplos e barulhentos.
De Milão lembro-me pois de Quartel de polícia, Pensão de putas e da gare de caminho de ferro onde embarcamos no comboio para regressar à Pátria onde o ar nos trazia ainda o cheiro a cravos.

15.3.05

As Personagens

Meu nome é Beatriz, sou filha da Madalena, somos personagens dum mesmo post e como fomos deixadas um pouco ao abandono, resolvemos denunciar a nossa autora, ou melhor, vamos dizer aqui o que pensamos dela, do que nos apercebemos do seu carácter e dos seus humores.
th pensa que é fácil "engendrar " uma história, ou estória melhor dizendo, e conseguir manter uma certa coerência, o interesse do leitor e dar-lhe um final adequado. Pois se engana redondamente, que nós somos difíceis, nós temos as nossas vidas planeadas e pouco tempo de vida para realizar tudo que nos propomos fazer em poucas linhas. Sinceramente algumas de nós merecíamos um romance e não um post feito à pressa, sob pressão, só porque alguém disse:
continua... 'nós' andamos por aqui, aguardando mais...
Matou o meu pai e acho que agora quer fazer o mesmo à minha mãe Madalena para poder romancear as vidas da minha tia e do Júlio/Mário. E isto tudo porque anda a ler o livro "As Horas", precisamente quando a Woolf decide matar a Clarissa, para valorizar a vida, diz ela...
th é assim mesmo, quando decide uma coisa o melhor é fugir, como se fosse possível a gente de mentirinha sair assim do papel correndo e refugiar-se, eu sei lá, numa telenovela das 7, onde tudo é mais cor-de-rosa.
Uma coisa temos que admitir, imaginação não lhe falta, às vezes até tenho a impressão que dentro desta cabeça, onde moramos, as ideias transbordam e viram figuras caricatas de mais.
Bom, esperemos que não lhe dê um daqueles rompantes e acabe tudo num manicómio.
Uma coisa eu vos prometo...é que se ela nos der um fim inadequado, eu venho aqui desmarcara-la e coloco tudo em pratos limpos. Para já eu continuo na quinta, espero o meu 1º filho, minha mãe e Júlio são os amigos de sempre, cúmplices, e a meu ver enamorados embora o Mário diga que não...
Até breve que ela aí vem, coloca o dedo no botão...creio que vai apagar o PC...ainda não é hoje que fala connosco e de nós....................

14.3.05

Poetrix

De LilianMaial:
GEOMETRIA
Nas linhas e curvas de teu corpo
desenho à mão livre e, obtusamente,
calculo o prazer do diâmetro.

12.3.05

Memórias...(3)

Mas a vida é extraordinária em surpresas, a ficção por vezes é pobre em conteúdo para retratar certos passos do destino...
…Nessa manhã o Sol raiou mais forte, o ar estava mais límpido devido às chuvas dos dias anteriores e os sons eram quase alegres.
Pela porta da varanda, aberta de par em par, entrava uma brisa fresca que apenas fazia esvoaçar as cortinas leves de cambraia.
Ligou o computador, que lhe deu os bons dias! (sorria de todas as vezes que olhava o ecrã e se dispunha a começar a escrever) e o velho ritual começava:
…………………….
Júlio pouco a pouco deixou de procurar casa, comprou um carro e sempre que via Madalena ensimesmada com qualquer coisa convidava-a para um almoço, um passeio, qualquer pretexto era bom para a tirar de casa. Agora, sem a filha, o tempo era longo e difícil de preencher.
Nessa noite, particularmente, Madalena estava calada e o seu ar triste dava a entender que os seus pensamentos tinham o peso da saudade.
Júlio limitava-se a olhar de soslaio e enquanto lia o jornal ia pensando numa maneira de a tirar desse estado que muito o afligia.
Viajar! Era isso, viajar ir lhes ia fazer bem!
Beatriz tinha ido viver para a quinta da família do marido e raramente vinha visitá-los, estava na altura de irem até lá.
E assim foi, Madalena aceitou bem a viagem, ficariam uns dias até que de novo a cidade os chamasse.
E as cores voltaram ao rosto de Madalena e o sorriso aos seus lábios e até teve por momentos vontade de voltar a escrever, descrever o ambiente bucólico propício a um verdadeiro romance.
Pouco tempo depois do regresso da quinta começou a sentir-se muito fraca e dois meses depois, antes mesmo de ver o neto que iria nascer, partiu suavemente, deixando Júlio mergulhado numa profunda apatia!
………….
Mário entrou, sem bater, e debruçou-se sobre o ombro da sua mulher pedindo licença para ler o que ela escrevia no computador.
Meio hesitante disse que sim, embora soubesse que ele lhe iria fazer a mesma pergunta de sempre:
Esse aí sou eu, não é, esse Júlio; querida já é tempo de olhares para a frente, esquece a tua irmã, eu nunca a amei realmente, fomos companheiros por um tempo, foi só… e depois, riu, não havia necessidade de a matares! Ela vai de certeza ler o teu romance e não vai ficar nada satisfeita com o seu destino…
Isaura sorriu e prometeu pensar no assunto, antes de se levantar e abraçar o marido apenas teve tempo de escrever:
(continua)

Intermezzo

Tenho tido um problema com as personagens.
Uns teimam em não se quererem apaixonar, um outro diz que vai embora e nem sequer quer dizer para onde vai.
A morte espreita outro, mas ele sempre se esquiva dizendo que ainda tem uma coisa importante para fazer.
Há um mistério, que eu adivinho mais do que sei...
Enfim! só atrasos...
Entretanto já passaram uns dias, pode ser que hoje eles se decidam cooperar.
Aos meus amigos eu peço um pouco de paciência;
Obrigada!

7.3.05

Memórias...(2)

…Abriu-se uma janela sobre o lençol branco de amendoeiras em flor...
………………
Suspirou e enquanto pensava olhou pela porta da varanda, entreaberta por causa do fumo do cigarro, e apenas viu gente que fugia da chuva intensa, as buzinas dos carros a gritar aos transeuntes para se afastarem e os guarda-chuvas balouçando numa dança em que o vento marcava o compasso.
Olhava distraída e maquinalmente recostou-se e acendeu um cigarro. A ideia de voltar a escrever veio-lhe da necessidade, dum divórcio desastroso, dos bens desbaratados, dum emprego deficiente.
Agora apenas era necessário um exercício mental, uma disciplina, percorrer a memória e deixar entrar as personagens, enriquecidas por sentimentos à deriva.
E aí foi que se lembrou de um conto já publicado, e por que não dar-lhe um fim diferente? Na altura a crítica até tinha sido boa, algo assim...


-É bom ler-te? Ler-te é bom, é fresco, eu lia estas 'memórias' e tinha a perfeita sensação que... depois fechei a pensar que, afinal, são certamente é memórias duma Escritora. Não é o primeiro nem o segundo texto que aqui me fascinam, me prendem, surpreendem, agarram até à última letra.


Era sobre um casamento, que depois de um divórcio, se refez, de que nasceu uma filha...chamava-se “Memórias”, decidiu ir repesca-lo ao Word, depois de o reler…continuou…

-
Mas quando Madalena saiu para o jardim não se apercebeu que a campainha da porta de entrada tinha até sobressaltado a empregada, ocupada que estava a polir o chão da salinha.
Quando abriu a porta quase caiu feita um fardo, pois na sua frente estava um homem, que se não era o seu patrão que ela mesma vira sofrer e morrer, era o seu fantasma. Saiu correndo, coração aos pulos, que o caso não era para menos.
Quando veio a saber que aquele era nem mais nem menos do que o irmão gémeo do falecido, apenas esboçou um sorriso amarelo, como se ousa dizer, por não a terem prevenido que ele iria chegar, poupando-a a um quase enfarto.
Júlio, que nunca visitara a família no tempo em que seu irmão era vivo, apresentava-se agora para uma estada de alguns meses, só enquanto não organizava o seu regresso definitivo ao país onde nascera, e de onde emigrara tão cedo.
Parecia, ao princípio, perigosamente igual ao Jaime, mas Madalena depressa soube ver as diferenças, pequenos nadas que só uma mulher que fora apaixonada sabia detectar.
Os meses iam passando, e porque a partir duma certa idade se envelhece mais depressa, os dois se viram afeiçoados mutuamente e já não prescindiam da companhia um do outro e dos serões sérios ou divertidos que passavam juntos. No casamento, a filha fizera questão de os ter a ambos como padrinhos, e como fora uma cerimónia simples, apenas no registo civil, poucos mais assistiram e por isso foi tudo muito íntimo e sincero.
Mas a vida é extraordinária em surpresas, a ficção por vezes é pobre em conteúdo para retratar certos passos do destino...
...................
Reclinou-se na cadeira, olhando o ecrã...pela porta da varanda, entreaberta por causa do fumo do cigarro, viu que já não chovia mas a noite tinha trazido as luzes que a cidade se orgulhava de ostentar.
Levantou-se, depois de encerrar o computador...amanhã continuaria...

4.3.05

Vaticano

Aqui, parece-me,há apenas a intenção de usar a imagem do "Homem Santo", já que há, deve haver, Ditadores por detrás do ditador. Uma que pensa DE QUE... Enviado por th em março 1, 2005 11:02 PM
Cara th, eu diria, embora com o mesmo sentido percebido, "sucessores por detrás do ditador". Se o finado é santo, santo é o que lhe toma o lugar. Não será esta a lógica da perfídia papal? Repara na sucessão Brejnev-Andropov-Tchernenko-Gorbatchov e diz-me se o vaticanismo não é uma cópia perfeita do leninismo-estalinismo (melhor dito, na sua ordem contrária, por uma questão de precedência). Beijo amigo. Enviado por João em março 1, 2005 11:11 PM

Depois desta pequena "conversa", e ao folhear hoje a Sábado desta semana, eis que se me depara este artigo e esta foto...
Sem mais comentários
(A dita conversa teve lugar aqui )

3.3.05

Jô beixinho


Jô beicinho
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kuskas.
Jô vos manda um beixinho e diz que a Bisa anda muito cansada, mas vai voltar breve; resolveu mudar os móveis em casa, está à espera duma carpete nova e o pai Joubert vai ajudar, senão ela fica toda torta da coluna!