Não sei bem quando isto começou, quero dizer, quando deixamos, eu e os meus, de comemorar as “Festas Religiosas”.
Por mim lembro-me de irmos à missa, até o meu irmão, era pequenito, e disse que o Sr. Padre tinha a camisa de dormir da mamã. Na Páscoa o Sr. Abade lá ia dar-nos a bênção e recolher o “folar”, sempre acompanhado com seus sacristãos que faziam soar a sineta ao longe para lhes abrirmos a porta, à frente da qual era costume deitarmos verduras para que soubessem que os esperávamos.
Já crescidota fui às novenas do mês de Maio, em honra de N. Senhora de Fátima, mas aí eu penso que seria mais para namoriscar…
Fizemos a comunhão solene, casei pela Igreja, e continuo a não entender porque as festas religiosas me não dizem grande coisa.
Teria sido por num Natal meu pai ter dito e ter saído para, disse ele, ir “tratar de negócios”…?
Nã, acho que foi porque comecei a pôr tudo em causa, a querer saber os porquês e etc.
Mas tudo isto não impede que vos deseje uma Páscoa doce, doce.
Aqui para nós que eu gosto muito de Pão-de-ló, o de Famalicão e o de Alfeizerão são uma delícia, e já ando a “comemorar” faz uns dias…lol
Amanhã é A Aleluia, que antigamente era de manhã, agora parece que é só à noite…era uma alegria ver entrar a luz na Igreja (na foto a do Bonfim, onde fui baptizada e onde fiz a 1ª comunhão) depois da escuridão da Semana Santa, durante a missa de sábado.
Embora pese o obscurantismo de então, tudo se converteu ao consumismo e perdeu um certo encanto.
Podermos viver épocas tão distintas é um privilégio, e privilégio é poder transmitir essa vivência, espero tê-lo conseguido.
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1 comentário:
Puxa, que cansa até se conseguir comentar neste bló........ adorei a do teu irmão, o teu pai era pragmátiko, os padres também e de que maneira! _ beijo, doce como o pão de ló de Alfeizeirão, ali ao pé da Nazaré!, IO.
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