6.1.06
Élan Vital
É qualquer coisa que de vez enquando se esvai…e aí é necessário recarregar “baterias”.
O consumismo é uma consequência da falta de “anima”, é uma fuga, uma droga.
Busca-se por vezes a alienação através de mil pequenas coisas, cada um tem os seus mecanismos de defesa da monotonia que pode levar à depressão, à hibernação mais ou menos prolongada.
Pequenas fugas dentro de si mesmo até podem ser benéficas, uma pausa para a criatividade, para a produção de algo de diferente.
Cortar horizontes é encurtar a vista, as ideias, é rasgar laços que se demorarem muito a ser reatados poderão deteriorar-se.
Há depois o dilema que nos devora, nos esgota, se devemos partilhar ou não. Que dever ou obrigação temos para com os outros?
Onde nos pode levar a procura do prazer? Qual a relação com o élan vital?
Será que ele, tal como certas células, vai morrendo à medida que a idade avança, como farrapos de vida que vão ficando pelo caminho…ou em contrapartida o que fica é qualquer coisa de muito importante, tudo aquilo que ficou da nossa vivência, a nossa dádiva para o mundo?
Com o tempo começa a haver espaço para reflectir sobre assuntos que antes estavam distantes, ocupada que estava a mente com trivialidades do quotidiano, importantes sem dúvida para o momento, aquele e não este.
Sejamos teimosos em não deixar passar o tempo em vão.
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6 comentários:
Minha querida amiga theo ... grande reflexão ... para começar o dia e a semana !!!!
Querida, agradeço imenso o teu coemntário e o teu carinho no meu post sobre aquele que foi, para mim, um dia tão especial ... :))))
Beijinho GRANDE e encaracolado :))
Há cerca de meia hora respondi a um mail de um amigo em que lhe disse que as pessoas passam a vida obcecadas pelo consumismo e especadas em frente a uma televisão que apenas serve para as distrair da vida que está a passar-lhes ao lado.
Coincidências...
ora comecei hoje a gira pela blogoesfera e logo encontro este belo texto....
Foi bom ontem o jantarinho soube bem
Beijocas
Um texto a vou voltar com frequência: há coisas que convém lembrar amiúde. Obrigado.
Voltando das férias queria te deixar meu primeiro beijo do ano, e que ele te seja leve. Gosto de te ler. Jocas
Olá Theo,
não conheço o A Garden Paradise - veio mesmo a calhar para ti, não? - mas garanto que vou procurá-lo.
Um abraço
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