O comer, o coçar…e o teclar
-Está no começar, ou por outras palavras é uma questão de inércia, que a há do repouso ou do movimento e eu acrescento do silêncio.
-Daí que me propus começar mesmo sem ter nada para dizer e a inércia do repouso ser já uma bem disfarçada desculpa para a preguiça.
-Será que depois de falar de mim fiquei cansada? Esgotei os temas para as fotos, não me apetece enveredar por temas muito sérios, sei lá, falta o assunto com interesse e que não me obrigue a entrar em demasiadas polémicas.
-Se isso fosse possível gostaria de adquirir uma razoável dose de loucura e não ser por algum tempo aquela mulherzinha certinha, com que todos podem contar, seja no trabalho, no meio da família ou entre os amigos. Viver um pouco sem responsabilidades de maior. E aqui vem a borboleta, a tal que cresce com a irresponsabilidade sempre que tomo determinado medicamento…
-Enquanto a borboleta não crescesse eu podia falar da falta de tacto do Papa, do genocídio no Darfur, nos atentados no Iraque, no abuso sexual e maus tratos em crianças de dois anos, no conflito entre Israel e seus vizinhos, tufões, corrupção, a fome, a injustiça…, mas não quero!
Hei-de falar do aborto, um pouco mais tarde, mas vão pensando no assunto, que eu já pensei bastante, mas por favor nada de hipocrisias.
Saí para tirar uma foto, ela aqui vai:
-O Sol por detrás duma nuvem, como a esperança…
1 comentário:
ah pois é, ele há dias em que tudo parece tão vazio não é????
Mas depois vem a luz que nos guia para os novos temas que tanto queremos partilhar...
beijocas
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