
Andei por momentos a passear pelo passado.
Passeio esse que me levou aos posts da Sebenta em 2004.
Foi com um certo agrado que os li, assim como os comentários a cada um deles.
Comentários, aliás, muito gratificantes por elogiosos.
Mas é com uma certa tristeza que verifico o quão diferentes são os tempos presentes,
Sem imaginação, emoções, criatividade…
Talvez que a novidade tenha conseguido trazer ao de cima uma faceta que em mim era limitada, ou o cansaço se tenha apoderado da minha imaginação, ou por qualquer outro motivo que não me ocorre agora, a idade, por exemplo.
E falo de idade porque há um tempo em que já nada nos surpreende, daí resultando que já nada de novo podemos criar.
A imaginação pode ser isso mesmo, irmos buscar a um espaço desconhecido o que ainda não nos foi contado, surgindo a ideia só nos resta a obrigação de a vestirmos com o “manto diáfano da fantasia”.
O que me fazia saltar da cama, de madrugada, não existe mais.
Aquele tema inadiável, a tensão premente de uma coisa para partilhar…desmaiou de cansaço, de banal “estória” que não traz prazer nem a excitação do novo, do inesperado.
É uma fase…dizem-me, que passou, que trouxe seus proventos, amigos, satisfações tantas…
Mas a verdade é que tenho saudades, e tristes, e vontade de voltar a esses tempos de então, onde a inocência, dizem, fazia a diferença.
Vou, já agora, viver outras coisas, outros presentes, o agora que me espera à esquina da vida, na figura dos meus mais próximos.
Mas esperem por mim, que eu não fui para sempre…
Passeio esse que me levou aos posts da Sebenta em 2004.
Foi com um certo agrado que os li, assim como os comentários a cada um deles.
Comentários, aliás, muito gratificantes por elogiosos.
Mas é com uma certa tristeza que verifico o quão diferentes são os tempos presentes,
Sem imaginação, emoções, criatividade…
Talvez que a novidade tenha conseguido trazer ao de cima uma faceta que em mim era limitada, ou o cansaço se tenha apoderado da minha imaginação, ou por qualquer outro motivo que não me ocorre agora, a idade, por exemplo.
E falo de idade porque há um tempo em que já nada nos surpreende, daí resultando que já nada de novo podemos criar.
A imaginação pode ser isso mesmo, irmos buscar a um espaço desconhecido o que ainda não nos foi contado, surgindo a ideia só nos resta a obrigação de a vestirmos com o “manto diáfano da fantasia”.
O que me fazia saltar da cama, de madrugada, não existe mais.
Aquele tema inadiável, a tensão premente de uma coisa para partilhar…desmaiou de cansaço, de banal “estória” que não traz prazer nem a excitação do novo, do inesperado.
É uma fase…dizem-me, que passou, que trouxe seus proventos, amigos, satisfações tantas…
Mas a verdade é que tenho saudades, e tristes, e vontade de voltar a esses tempos de então, onde a inocência, dizem, fazia a diferença.
Vou, já agora, viver outras coisas, outros presentes, o agora que me espera à esquina da vida, na figura dos meus mais próximos.
Mas esperem por mim, que eu não fui para sempre…