Há coisas, sentimentos, verdadeiramente íntimos.
A tristeza e a alegria, quando profundas, são duas delas.
É vergonha chorar em público e rir demasiado, em gargalhadas, também o pode ser.
No entanto são das expressões de sentimentos que melhor fazem à alma, digo, saúde.
O chorar limpa assim como o gargalhar; pobres de nós quando já não formos capazes de uma coisa e outra.
Já o chorar “baixinho” e o sorrir devem ser expressos na intimidade para serem mais eficazes.
Às vezes chora-se por dentro e explodimos de alegria no nosso íntimo e não queremos que ninguém se dê conta disso por serem sentires muito nossos e de que somos avaros.
Quando não consigo rir daquilo de que toda a gente acha graça, fico triste e sinto-me incapaz. Gostaria de ser suficientemente inocente para rir com as pessoas, saudavelmente, alegremente, com aquela bonomia que enche o peito e traz o Sol para os nossos dias sem luz.
Tristezas não pagam o défice e rir de certas coisas pode ser a única solução.
1 comentário:
Acreditas que ao ler-te também me li?
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