Quando eu, gostando do meu marido, me apaixonei por um amigo de longa data achei, e com razão, que algo estava mal.
Foi então que depois de ter consultado um psicólogo, e chegando à conclusão que não tinha meios de fazer uma psicanálise, me debrucei sobre o tema, retirei-me para o parque de campismo de Angeiras, em pleno Inverno, e comecei a ler Pierre Daco, à procura de respostas.
Avancei devagar, pois o estava lendo na versão original, em francês.
Seguiram-se Marcuse, Erich Fromm e inevitavelmente Wilhelm Reich.
Francesco Alberoni chegou mais tarde com o seu “Enamoramento e Amor”.
Foi a procura de mim mesma que me levou até eles, mas foi em Reich que encontrei mais respostas, em todos os seus livros com excepção de “Escuta Zé Ninguém”, que detestei e com o qual só me reconciliei mais tarde, aquando da segunda leitura.
A compreensão e aceitação do outro começaram aí.
Lido também “A psicologia de massas do fascismo” e um estudo sobre o matriarcado, comecei a entender melhor o mundo, o porquê de certas atitudes, a conhecer melhor a mente humana.
Tudo o que li nesta fase foi muito importante, conhecimentos que ficaram para o resto da minha vida.
Foi então que depois de ter consultado um psicólogo, e chegando à conclusão que não tinha meios de fazer uma psicanálise, me debrucei sobre o tema, retirei-me para o parque de campismo de Angeiras, em pleno Inverno, e comecei a ler Pierre Daco, à procura de respostas.
Avancei devagar, pois o estava lendo na versão original, em francês.
Seguiram-se Marcuse, Erich Fromm e inevitavelmente Wilhelm Reich.
Francesco Alberoni chegou mais tarde com o seu “Enamoramento e Amor”.
Foi a procura de mim mesma que me levou até eles, mas foi em Reich que encontrei mais respostas, em todos os seus livros com excepção de “Escuta Zé Ninguém”, que detestei e com o qual só me reconciliei mais tarde, aquando da segunda leitura.
A compreensão e aceitação do outro começaram aí.
Lido também “A psicologia de massas do fascismo” e um estudo sobre o matriarcado, comecei a entender melhor o mundo, o porquê de certas atitudes, a conhecer melhor a mente humana.
Tudo o que li nesta fase foi muito importante, conhecimentos que ficaram para o resto da minha vida.
1 comentário:
Querida Theo, sabes...é a melhor viagem de todas e a mais difícil!O espantoso é que temos medo de sair do nosso"lugar", quando não arredamos um pé dele..........a viagem é outra e quantas,quantas vezes temos medo do que não conhecemos e está ali mesmo em baixo, no fundo....é preciso dar o salto no abismo e dizer:"Seja o que Deus quiser!".....Depois, devagar, descobrimos que as feridas e as dores....até se curam e somos nós os curandeiros...livra!é cá uma viagem!! Sabes bem....
Beijoka boa "Muadié"
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