28.11.05

Ai Minha Machadinha



Ai Ai Ai Ai Ai minha machadinha,
Ai Ai Ai Ai Ai minha machadinha,
Quem te pôs a mão,
Sabendo qu’és minha.
Quem te pôs a mão,
Sabendo qu’és minha.


Sabendo qu’és minha
Também eu sou tua
Sabendo qu’és minha
Também eu sou tua
Salta machadinha
P’ró meio da rua
Salta machadinha
P’ró meio da rua

No meio da rua
Não hei-de eu ficar
No meio da rua
Não hei-de eu ficar
Deixem-me ir à roda
Escolher meu par
Deixem-me ir à roda
Escolher meu par


(hoje, por momentos, enquanto escrevia esta canção de roda, senti-me menina outra vez...)

19.11.05

O Círculo dos Quatro


Passadas as paixonetas da adolescência tinham ficado inseparáveis, os quatro.
Não havia evento que um quisesse ir que não fossem os quatro, estudavam juntos as matérias que tinham em comum e se não andavam com as mesmas roupas era porque nesse aspecto cada um tinha os seus gostos.
Trocavam músicas e livros e frequentavam os mesmos cinemas e cafés.
Daí que não se compreendesse que tivessem destinos tão díspares.
Rosa casou-se com um alemão que conheceu numa das suas viagens pela Europa e foi viver para uma pequena cidade perto da fronteira com a França, teve 3 filhos e enviuvou ainda jovem não voltando a casar.
Já Linda foi sempre independente e nunca quis compromissos, engravidou de um dos namorados, mas não quis casar. Quando o bebé nasceu foi-lhe diagnosticada uma doença rara e acabaria por morrer alguns meses depois. Linda dedicou-se ao ensino e foi dar aulas para o interior donde nunca mais saiu, a não ser para vir á capital ver a pouca família e os amigos.
João cedo se apercebeu da sua diferença em relação aos outros no que dizia respeito ao sexo. Começou por tentar relacionar-se com raparigas, acabando por casar e ter uma filha, mas logo se separou para ir viver com um homem por quem se apaixonara perdidamente. A relação, porém, era tumultuosa demais e acabaram por se separar ao fim do 3º ano de vivência em comum.
Eduardo, dos quatro, foi o que teve a vida mais “normal”. Acabou o curso, arranjou um bom emprego numa multinacional, casou, só não teve filhos pois a mulher não conseguia engravidar, por mais tratamentos que fizesse.
Passaram quinze anos e eis que estão de novo juntos na capela onde jaz João, morto por um assaltante à saída duma discoteca.
Rosa, que se encontrava em Portugal de visita à família, não deixou passar a oportunidade para se encontrar com os amigos e chorar o companheiro.
Linda estava de férias, aproveitando o bom tempo para ir até à Costa, estar com o Mar de que tinha sempre saudades. Soubera da morte do João pelos jornais e logo se comunicou com os outros, de que sempre estivera em contacto.
Eduardo viera com a mulher, uma figurinha frágil e amorosa que trazia pela mão um irrequieto rapazinho que ambos adoptaram quando todas as esperanças de ter filhos foram goradas.
Ao fundo da capela um vulto se mantinha oculto pelas sombras dos pilares, era Ana, a filha de João. Vinha ver o pai pela última vez e lamentar só o ter conhecido tarde demais, há um mês, naquela mesma discoteca, onde de então para cá se encontravam às escondidas da mãe, que nunca lhe perdoara o abandono.
Ana tinha a seu lado o namorado, que não a deixara vir sozinha numa ocasião tão especial e dolorosa. Tinham vindo com eles dois amigos, a Vanda e o Roberto.
E estes novos quatro eram o futuro e deles dependeriam as novas vidas, as novas histórias para contar…

17.11.05

De: Maria/Para: Maria



Querida Amiga

Porque o és antes de mais e depois de tudo, amiga, te escrevo de coração aberto, com afecto e carinho.
Todos nós, nem que seja apenas uma vez na vida, criamos laços de amizade onde antes outros sentimentos imperavam, talvez numa ânsia de conquista ditada pela nossa insegurança. É como o metal valioso depois de depurado e atravessado provas e mais provas.
Estou em crer que o nosso carinho é resultado de provas provadas, mas sobretudo de sinceridade e honestidade no relacionamento por que temos passado.
Vamos fazendo o charme porque ele nos é caro e faz parte da nossa maneira de ser.
Não exigimos mais do que nos podemos dar e não prometemos nunca aquilo que sabemos jamais nos será permitido oferecer.
Desta mistura nasceu uma amizade que muito prezo e da tua presença tenho saudades, mas não só…
Tenho saudades das nossas conversas ao telefone, conversas de nós, da companhia na net, sentir-te ali ao lado, a uma tecla de distância.
A nossa amizade é Bela, e como não há Bela sem senão…
Estou grata por tu existires na minha vida, pelo carinho que sinto me dedicas e pela cumplicidade que há entre nós.
Amiga, um beijo com toda a minha ternura.
Maria

13.11.05

Domingo

Neste Domingo, em que choveu e fez já muito frio, saí de manhã e fui ver o Mar, amigo que sempre está lá para meu e nosso contento.
Apesar das condições atmosféricas havia, como podem ver, muita gente na água, fazendo surf ou simplesmente tomando banho.
Depois do trabalho, ao chegar a casa, fui espreitar a net e deixei-me influenciar pela IO e fui
aqui e em boa hora, já que deparei com uma autentica maravilha, experimentem!

12.11.05

Uma história simples


Chiquinha tinha um defeito numa perna e nunca casou, quem sabe se por causa disso ou por ser pobre e viver num meio pequeno.
Tinha uma cara linda e um sorriso angelical.
Um dia apareceu no lugarejo um caixeiro-viajante que se perdeu de amores por Chiquinha, que logo correspondeu ao cortejar do vendedor de cutelarias e demais utensílios de cozinha.
Casaram faz um mês e vivem na pequena cidade de onde ele é oriundo.
E se pensam que daqui vai sair uma história complicada, ponham as barbas de molho que estes vão viver felizes e amantes para sempre.
Amem.

Amorfo, não!



Há coisas, sentimentos, verdadeiramente íntimos.
A tristeza e a alegria, quando profundas, são duas delas.
É vergonha chorar em público e rir demasiado, em gargalhadas, também o pode ser.
No entanto são das expressões de sentimentos que melhor fazem à alma, digo, saúde.
O chorar limpa assim como o gargalhar; pobres de nós quando já não formos capazes de uma coisa e outra.
Já o chorar “baixinho” e o sorrir devem ser expressos na intimidade para serem mais eficazes.
Às vezes chora-se por dentro e explodimos de alegria no nosso íntimo e não queremos que ninguém se dê conta disso por serem sentires muito nossos e de que somos avaros.
Quando não consigo rir daquilo de que toda a gente acha graça, fico triste e sinto-me incapaz. Gostaria de ser suficientemente inocente para rir com as pessoas, saudavelmente, alegremente, com aquela bonomia que enche o peito e traz o Sol para os nossos dias sem luz.
Tristezas não pagam o défice e rir de certas coisas pode ser a única solução.

11.11.05

A culpa é dela...


Sim, a culpa é da Sissi...de eu estar acordada até esta hora.
Não chega a manhã para eu a levar à Brisa e lhe dar uma via verde com o seu nome, para começar. Depois vai ser um alarme, para não ser raptada, com comando e um leitor de Cds para os nossos passeios ficarem mais amenos...
Digam lá se não é uma menina bué geitosa! e bailarina, a cachopa...lol

9.11.05

Em 2004

Há um ano escrevia eu assim:

9-11-2004

a minha sina

Isto é sina minha...não lhe chamo praga por que é uma andança engraçada esta de seguir sempre, desde o dia 3 de Janeiro deste ano, atrás do Sr. Gil... Só queria mesmo fazer um comentário no seu novo Xicuembo e eis que me vejo metida em "assados"... Olha já estou como o outro- se já está ...deixa estar, depois logo se vê...lol. Não sei se ainda existem sebentas, aqueles caderninhos onde se faziam os rascunhos antes de passar a limpo em letra cuidada e correcções feitas, redacções ou trabalhos da escola. Pois, de qualquer maneira, assim vai ser. GENTE VAMO-NOS DIVERTIR!
posted by th 7:02 AM 3 comments

E assim nascia A Sebenta

Até quando?

hoje tive saudades tuas, minha Mãe!

5.11.05

Afazeres



Por Cascais

e Por Lisboa







Prometo voltar breve...(fotos tiradas com o telemóvel)